Miriam se apaixonou por arte ainda pequena, nas aulas de balé. E, aos 10 anos, disse para a mãe que queria ser atriz. Desejo atendido, a menina foi matriculada no curso Tablado, no Rio de Janeiro, de onde só saiu para começar a trabalhar. Ela lembra até hoje do momento em que recebeu seu primeiro cachê por um espetáculo teatral. "Não era quase nada, mas fiquei tão feliz por ser paga para atuar. Funcionou como um estímulo para eu correr atrás de outras coisas", recorda.
Foi exatamente isso que ela fez. Depois de alguns testes na Globo, conseguiu um papel no elenco de apoio de A Viagem e, em seguida, outra ponta em Cara & Coroa. Quando ainda gravava a novela de Antônio Calmon, Miriam foi convidada para um teste na Band. e recebeu uma proposta para atuar em O Campeão. Chamou o diretor Wolf Maya para conversar, pediu demissão e assinou com a concorrente. Na época, contracenou com Marília Pêra e Paulo Goulart. "Para eles pode ter sido péssimo, porque a novela dava traço no Ibope. Mas para mim foi excelente porque aprendi a fazer TV sem medo de errar. A gente quase não tinha visibilidade lá", diverte-se ela, que ainda continuou na emissora, no elenco de Perdidos de Amor.
Depois da Band, Miriam Freeland voltou para a Globo, mas no horário matinal. Fez parte do elenco da novelinha infantil Caça Talentos e, ao final da temporada, não pôde ser demitida porque descobriu estar grávida. Depois disso, a emissora "esqueceu" Miriam e a atriz continuou recebendo seu salário sem ser convocada para nenhum teste. Até que conseguiu participar da seleção para a Candoca, de O Cravo e a Rosa. "Eu sabia que o papel seria meu. Não quero desmerecer as atrizes que concorreram, mas estudei bem o texto, estava muito tranqüila e tinha uma filha para sustentar", valoriza. Quando foi aprovada, ainda causou muitas gargalhadas na equipe quando informou que já era contratada da casa. "Ninguém acreditava que eu tinha contrato e não estava sendo chamada nem para participações", brinca a atriz, que é da Record até 2009.,,
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