Nuvens como flocos - matizadas em branco, gelo e cinza - flutuam sobre o espaço infinito do azul do dia. O sol brilha entre as nuvens, ontem portentosas, hoje suaves. Depois de breve pancada de chuva sobre os céus da Barra, amanheceu tempo melhor. A metereologia - que antes só errava - vai se tornando quase ciência exata. Será assim um dia com as ciências sociais?
Eu, por exemplo, sei - como cientista social - que a legalização das drogas eliminaria o grande problema do tráfico ilegal, gerando impostos para saúde e educação, e não mais para a guerra, que mata muito mais que as drogas. Podiam investir por exemplo em testes baratos como o bafômetro para pegar drogaditos dirigindo. Podiam também pagar muito melhor a polícia, o que ajudaria a acabar com esta nefasta corrupção. A proibição interessa apenas à indústria bélica, que lucra em cima das mortes de policiais, soldados do tráfico e vítimas inocentes. Há muito preconceito e medo por parte das pessoas que ainda ignoram esta verdade: a guerra é mal maior que as drogas. Essas pessoas ainda não percebem que álcool e tabaco - drogas legalizadas, vendidas em qualquer esquina - matam mais que cocaína (também letal) e maconha (não-letal). Os viciados - como os alcóolatras - se destruirão, seja o tráfico ilegal ou não. Os saudáveis permanecerão sãos. A escolha é: proibir e ter guerra ou legalizar e controlar? Esta é a verdade, é a conclusão exata de uma equação social que remete à Lei Seca em Chicago e aos problemas de todas as grandes cidades da América Latina hoje. Chega de guerra, gente! Chega de comunidades dominadas por traficantes! Paz, pelo amor de Deus, paz nas nossas cidades! Seja tudo legal! Basta com ilegalidades! Melhor que isso só se este país deixasse de ser o paraíso da impunidade!
Na semana, médias de 16 - 15 - 17 - 16 - 16. Vamos torcer por um sábado de boa audiência, para consolidar média 16. Até agora, terminando o segundo mês de novela, média 17, maravilhosa, com picos de 27, chegando a marcar média 24, enfim, um espetáculo de sucesso na Record, alavancando jornal e programação noturna e mantendo a concorrência já por dois meses abaixo dos 40, no horário das 21h.
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