sábado, 2 de maio de 2009

Sylvia Bandeira vive triângulo Amoroso em 'Promesas de Amor'


Como intérprete da antiquada Isabel, de Promessas de Amor, da Record, Sylvia Bandeira quer mostrar algo além do estereótipo de dondoca nas novelas. Depois de mais de 30 anos de carreira, a atriz admite que a maioria de seus personagens na tevê acabaram com o mesmo perfil. Alguns muito parecidos com ela e, geralmente, com muito dinheiro. Ganhei um prêmio com o filme Bar Esperança, quando fiz uma mulher pobre e simples. Eu tinha vontade de mostrar esse outro lado na televisão, afirma.

Na trama de Tiago Santiago, Sylvia deixou de lado sua personalidade independente para se render à imatura Isabel. Mesmo quando descobre a traição de Camargo, interpretado por Paulo Figueiredo, ela tenta se apegar ao casamento. Ficar implorando o amor, não mostrar que sabe da traição, eu jamais faria isso. Colocaria a boca no trombone, dispara. Para dar vida a personagem, a atriz buscou referências em mulheres dos anos 40 e 50. Todas extremamente elegantes, porém submissas aos maridos.

Nome: Sylvia de Souza-Bandeira.

Nascimento: Em 15 de fevereiro de 1950, em Genebra.

Primeiro trabalho na tevê: O programa 8 ou 800, em 1976, como assistente do Paulo Gracindo.

Atuação inesquecível: Marília, de Amor e Intrigas, da Record.

Interpretação Memorável: Sean Penn. A entrega dele no filme Milk foi maravilhosa.

Momento marcante na carreira: Adorei fazer uma mulher divorciada, na frente do tempo, na peça Rádio Nacional.

A que gosta de assistir: Brothers and Sisters, seriado americano que é transmitido pelo Universal Channel.

A que nunca assistiria: Programas apelativos.

O que falta na televisão: Mais programas ligados à literatura, sem serem didáticos.

Ator favorito: Marcelo Serrado.

Atriz favorita: Fernanda Montenegro.

Com quem gostaria de contracenar: Wagner Moura.

Se não fosse ator, seria: Escritora.

Novela: Um Sonho a Mais, de Lauro César Muniz, que foi minha primeira novela.

Cena inesquecível: Quando a Camila, interpretada pela Carolina Dieckmann, raspa a cabeça em Laços de Família, de Manoel Carlos.

Vilão marcante: Jackson Silva, vivido por Heitor Martinez, na novela Vidas Opostas, em 2006.

Personagem mais difícil de compor: Cotinha, do filme Bar Esperança, de Hugo Carvana. Ela tinha que fazer um strip-tease.

Que novela gostaria que fosse reprisada: Um Sonho a Mais, ia ser bem mais interessante do que reprisar novelas de um ano atrás.

Que papel gostaria de representar: Uma vilã. Sempre me colocam para fazer mulheres ricas em televisão, tinha vontade de mostrar um outro lado.

Com quem gostaria de fazer um par romântico: Com Wagner Moura.

Filme: Estômago, do diretor Marcos Jorge.

Livro: O Idiota, de Dostoievsky.

Autor: Machado de Assis.

Diretor: Pedro Almodóvar.

Vexame: Sou muito desligada. Já cometi algumas gafes. Uma vez liguei para convidar um crítico para minha peça de teatro. Quem atendeu foi a esposa dizendo que ele tinha falecido. Mas, na hora, nem me toquei, só disse: obrigada, fica para próxima.

Mania: Comer chocolate, sou muito gulosa.

Medo: De barata.

Projeto: Fazer um musical sobre a vida de Marlene Dietrich.

Jornal Cruzeiro do Sul

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