CENA 14. MANSÃO. SALA. INT. DIA
MARCELO, VALENTE, TONI, BETO, HIROMI E LEONOR CONVERSAM COM CLARINHA.
VALENTE — E a Gabriela, Clara? Como ela tá? O que aconteceu com ela?
CLARA — Eu não sei... A gente tinha conseguido fugir... Já estávamos no parque...
LEONOR — Que parque?
CLARA — O Ibirapuera... Quando o Draco e o Telê apareceram. Eles perseguiram a gente... E aí, a Gabriela achou que a gente teria mais chance se cada uma corresse pra um lado. Então, a gente se separou. E eu não vi mais a Gabriela. Não sei o que aconteceu com ela. Sinto muito, Valente. Ela falava muito de você. A Gabriela te ama.
VALENTE — Será que ela conseguiu fugir?
TONI — Se ela tivesse escapado, já teria entrado em contato.
MARCELO — O mais provável é que a Gabriela tenha sido capturada de novo.
VALENTE FICA VISIVELMENTE CHATEADO.
VALENTE — Isso é terrível, saber que ela continua nas mãos daquele povo do mal.
BETO — Mas a gente não pode perder as esperanças.
LEONOR — Pense que a Gabriela vai sair dessa. Pense que ela vai ficar bem. Reze e firme seu pensamento. Foque. Concentre-se no objetivo desejado.
INSERIR EFEITO: LEONOR BRILHA, COM LUZ LARANJA.
CLARA — Leonor, que lindo! Cê tá brilhando... como a sua barriga brilhava!
ENTRADA PARA FB
INSERIR TRECHO DO CAP. 059 CDC – CENA 10 - LEONOR GRÁVIDA. SUA BARRIGA BRILHA.
LEONOR LEVANTA A BLUSA E MOSTRA A BARRIGA PRAS CRIANÇAS.
INSERIR EFEITO: COMPUTAÇÃO GRÁFICA. BEBÊ BRILHA DENTRO DA BARRIGA DE LEONOR. OBS.: NÃO PRECISAMOS VER DETALHES DO BEBÊ, APENAS A LUZ DELE, DENTRO DA BARRIGA DE GRÁVIDA. SÓ UM INSTANTE DE BRILHO.
VOLTA DE FB
CLARA — Você é uma mutante também?
LEONOR — Mudei. Tive uma mutação... depois que tive meu filho... comecei a brilhar... acho que fui iluminada por ele... e descobri que tenho um poder...
CLARA — Que poder?
LEONOR — O poder de iluminar os outros com a força do pensamento positivo... de mostrar o segredo da fé... a certeza de que a gente vai conseguir o que quer, porque é do bem... porque a nossa vontade é boa... e quando a vontade é boa, ela não falha... pode demorar um tempo, mas o desejo é atendido... porque a gente é feita da matéria do amor... O amor é essência da natureza divina e criadora.
CLARA — Uau! Que máximo! Leonor... minha prima... você amadureceu muito, desde que eu te conheci...
HIROMI — Desculpem, com licença! Agora, que a Clara conseguiu escapar, ela pode dar pistas importantes de onde a Doutora Júlia e aqueles mutantes do mal tão mantendo a Gabriela refém!
MARCELO — É isso mesmo. Clarinha, por favor, tenta lembrar alguma coisa que ajude a gente a encontrar esse apartamento de que você falou.
BETO — Você lembra o nome do prédio?
VALENTE — Ou o nome da Rua?
CLARA — Não. A gente fugiu de lá tão rápido que não tive tempo de reparar nisso. Eu só queria correr pra sair de lá o mais rápido que eu pudesse. Mas era um prédio bem alto. E chique. Disso em me lembro.
TONI — E ficava perto do Parque do Ibirapuera?
CLARA — Isso mesmo. A gente não demorou muito pra chegar no Parque depois de sair de lá.
MARCELO — Que bairros ficam próximos ao Parque do Ibirapuera?
CLARA — Eu sei qual é o bairro!
VALENTE — Sabe? E qual era o bairro, Clara?
CLARA — Vila Nova Conceição.
MARCELO — Bom, já sabemos o bairro, que era um prédio alto, próximo ao Parque do Ibirapuera.
TONI — Já é alguma coisa.
VALENTE — Mas ainda não é o suficiente.
CLARA — Tem uma outra coisa.
MARCELO — Que outra coisa?
CLARA — Tinha uma mutante que morava lá... a mãe de uma mutante...
LEONOR — Lembra, Clarinha.
CLARA — Vou lembrar. Minha memória não é muita boa às vezes... mas eu vou dizer... o nome da mutante... eu gostava dela... ai... vi pouco... tinha as fotos dela lá...
MARCELO — Lembra, Clarinha, porque a Maria deve tá lá! A gente tem que salvar a Maria das mãos daquela louca da Júlia!
NA ESPERANÇA DE TODOS,
CORTA PARA
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