CENA DE ARQUIVO. VISTA AÉREA DE SÃO PAULO. EXT. DIA
CENA 16. quarto de HOTEL DE IRMA. int. DIA
IRMA ESTÁ PASSANDO UM CREMINHO NO ROSTO, CANTAROLANDO O TEMA DE ABERTURA DA NOVELA. INSTANTES
IRMA — César, querido, que cara é essa? Parece até que você viu o fantasma do finado Sócrates Mayer. O que foi que aconteceu?
CÉSAR — O que aconteceu? Fui seguido por um sujeito esquisito, forte, musculoso, enorme! O marmanjo saiu atrás de mim pelas ruas, eu tentei disfarçar, sair de fininho, mas ele me seguiu sem parar. Acho que ele viu quando entrei aqui no hotel.
IRMA — Um sujeito esquisito, forte, musculoso, enorme? Certamente é alguma biba malhadona que sentiu uma paixão irresistível por você.
CÉSAR — Deixe de brincadeiras, Irma. O caso é sério. Antes fosse uma biba malhadona. Desconfio que o sujeito é um mutante gigante.
IRMA — Um mutante gigante?! Afe, César! Agora fiquei com medo. O que um mutante gigante pode querer com a gente?
SONOPLASTIA: BATIDAS FORTES NA PORTA DO QUARTO DE HOTEL.
IRMA E CÉSAR SE OLHAM APREENSIVOS. CÉSAR SE APROXIMA DA PORTA.
CÉSAR — Quem é? Quem está aí fora?
SONOPLASTIA: MAIS BATIDAS FORTES.
IRMA SE DIRIGE A PORTA E FALA COM FIRMEZA.
IRMA — Nós não vamos abrir essa porta se não soubermos quem está batendo. E quer saber do que mais? Vamos ligar pra a recepção e chamar a segurança.
CÉSAR — Bem pensado, Irma. Vou ligar pra recepção e pedir ajuda aos seguranças do hotel.
INSTANTES. DE REPENTE A PORTA SE ABRE COM VIOLÊNCIA,
NO SUSTO DE IRMA E CÉSAR, ACUADOS, VENDO SANSÃO RUGIR.
CORTA PARA
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