quinta-feira, 27 de novembro de 2008

SCRIPT Sansão ataca Irma e César


CENA DE ARQUIVO. VISTA AÉREA DE SÃO PAULO. EXT. DIA

CENA 16. quarto de HOTEL DE IRMA. int. DIA

IRMA ESTÁ PASSANDO UM CREMINHO NO ROSTO, CANTAROLANDO O TEMA DE ABERTURA DA NOVELA. INSTANTES EM IRMA. CÉSAR ENTRA AGITADO, NERVOSO E CHEIO DE TIQUES.

IRMA — César, querido, que cara é essa? Parece até que você viu o fantasma do finado Sócrates Mayer. O que foi que aconteceu?

CÉSAR — O que aconteceu? Fui seguido por um sujeito esquisito, forte, musculoso, enorme! O marmanjo saiu atrás de mim pelas ruas, eu tentei disfarçar, sair de fininho, mas ele me seguiu sem parar. Acho que ele viu quando entrei aqui no hotel.

IRMA — Um sujeito esquisito, forte, musculoso, enorme? Certamente é alguma biba malhadona que sentiu uma paixão irresistível por você.

CÉSAR — Deixe de brincadeiras, Irma. O caso é sério. Antes fosse uma biba malhadona. Desconfio que o sujeito é um mutante gigante.

IRMA — Um mutante gigante?! Afe, César! Agora fiquei com medo. O que um mutante gigante pode querer com a gente?

SONOPLASTIA: BATIDAS FORTES NA PORTA DO QUARTO DE HOTEL.

IRMA E CÉSAR SE OLHAM APREENSIVOS. CÉSAR SE APROXIMA DA PORTA.

CÉSAR — Quem é? Quem está aí fora?

SONOPLASTIA: MAIS BATIDAS FORTES.

IRMA SE DIRIGE A PORTA E FALA COM FIRMEZA.

IRMA — Nós não vamos abrir essa porta se não soubermos quem está batendo. E quer saber do que mais? Vamos ligar pra a recepção e chamar a segurança.

CÉSAR — Bem pensado, Irma. Vou ligar pra recepção e pedir ajuda aos seguranças do hotel.

INSTANTES. DE REPENTE A PORTA SE ABRE COM VIOLÊNCIA, EM CONSEQUÊNCIA DE UM SOCO DADO PELO MUTANTE SANSÃO. SANSÃO ENTRA DECIDIDO E ENCARA IRMA E CÉSAR, QUE FICAM APAVORADOS.

NO SUSTO DE IRMA E CÉSAR, ACUADOS, VENDO SANSÃO RUGIR.

CORTA PARA

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